Museu de Arte Sacra de São Paulo

       O Mosteiro da Luz foi construído através da ideia da Irmã Helena Maria do Espirito Santo do Antigo Convento de Santa Tereza, em torno de 1772. A Irmã afirmava ter visões de Jesus pedindo a construção de um lugar propicio para o recolhimento e união da fé. Frei Galvão, o qual teria sido seu confessor, confirmou em discussões com sacerdotes que a Irmã de fato tinha visões. Em 1774 existia nos “Campos do Guaré”, atual bairro da Luz, uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Luz, construída por Domingos Luís, O Carvoeiro em 1603. Morgado de Mateus já tinha conhecimento desta capela, pois quando chegou a São Paulo em 1765 a encontrou totalmente abandonada e ordenou seu restauro, bem como a construção de algumas casas ao seu redor para a celebração da festa de Nossa Senhora dos Prazeres. Para a fundação do Recolhimento, doou o terreno através de uma Carta de Sesmaria.      Uma lei do Marquês de Pombal proibiu a abertura de qualquer tipo de convento ou mosteiro. Então Frei Galvão enca

  Entre Altares, Imaginárias e Devoções: o Catolicismo Negro e o Sincretismo Religioso na São Paulo de Piratininga. Esta é uma visita integrada, com parceria entre o Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS SP), o Instituto Bixiga e o Museu de Território dos Aflitos (MTA). Os bairros da Liberdade, Bixiga e Luz se configuraram, desde o século XVIII, como territórios de presença indígena, preta e parda, nos quais igrejas, capelas, irmandades e pastorais foram formados, de modo a dar vazão ao catolicismo negro e ao sincretismo com as religiões de matriz africana. A atividade faz parte do calendário do mês da Consciência Negra, propondo abordar especificidades e ativar memórias relativas às devoções negras, materializadas nos altares, retábulos, oratórios e imagens; e presentes em lugares de manifestação do catolicismo afrodiaspórico. Dia  12/11  – Bairro da Liberdade, das  14hs às 16hs : visita aos locais de memória e resistência negra, alguns já demolidos, com visita à Capela dos

  Praticando o evangelho de forma assídua, o Museu de Arte Sacra uniu-se ao Mosteiro da Luz para apoiar o projeto “Marmitas do Bem – Orar&Ação” (@marmitasdobem_sp), iniciativa que surgiu em 2017, liderado por Tatiana Barone, tenente da Marinha do Brasil. Intensificou seu trabalho durante a pandemia de Covid-19, com arrecadação de alimentos e com a distribuição de marmitas para pessoas em situação de rua e vulnerabilidade. A distribuição de marmitas e kits alimentares foi realizada por muito tempo na região da Sé om o apoio da Matriz Paroquial de São Francisco de Assis, o Largo de São Francisco. Visando acalentar a região da Luz e Bom Retiro, o MAS e o Mosteiro abriram as portas para o projeto e realiza a distribuição no estacionamento da instituição, localizado na Rua Jorge Miranda, 43 próximo à Avenida Tiradentes. As marmitas são entregues toda quinta-feira a partir das 18h30 mediante ordem de chegada. Tendo prioridade mulheres, crianças e idosos. Todo o alimento é preparado por u

                  O Museu de Arte Sacra de São Paulo é um fruto do Governo de São Paulo junto a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em 28 de outubro de 1969 e sua instalação datada em 29 de junho de 1970. O MAS passou a ocupar a ala térrea esquerda do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz e a antiga Casa do Capelão onde está exposto o acervo e seu presépio. A parte mais antiga do museu foi construída e organizada pelo Frei Antônio de Santana Galvão para abrigo de concepcionistas, a qual é mantida e preservada até hoje.             A Organização que colaborava com a gestão do museu era a  Sociedade Amigos do Museu de Arte Sacra de São Paulo , cujo denominação, em razão de Decreto Federal, foi alterada para  Associação Museu de Arte Sacra de São Paulo – SAMAS , e transformada em Organização Social de Cultura, com a nova denominação, a partir de 2010, faz a gestão do museu, como OS.              O MAS, Museu de Arte Sacra de São Paulo, é um dos principais equipamentos